Alertar a população sobre os sintomas da doença e o tratamento gratuito oferecido no SUS são temas explorados nas peças publicitárias que deverão ser veiculadas pelos veículos de comunicação nacionais.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou, ontem (26/03), a campanha para alertar, mobilizar a população e dar visibilidade nacional sobre o esforço e trabalho contra a doença. A mensagem central da campanha éTuberculose: Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. O material reforça que o tratamento é um direito de todos, garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e não pode ser interrompido.
A ação faz parte das atividades que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. A mensagem central da campanha é “Tuberculose: Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. Quanto antes você tratar, mais fácil de curar. Procure uma unidade de saúde”.
Lançada durante cerimônia do Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, que é comemorado em 24/03, a campanha tem um apelo explicativo de como se contrai a doença e das formas de prevenção. Os textos reforçam que o tratamento é um direito de todos, garantido pelo SUS e não pode ser interrompido. Associar a campanha ao combate não somente da tuberculose, mas aos determinantes sociais que acarretam na doença, ou seja, hábitos prejudiciais à saúde, alimentação inadequada, entre outros, fazem parte da estratégia desenvolvida.
A data 26 de março como o Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose foi instituída em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch.
OMS alerta para epidemia oculta de tuberculose entre crianças
O alerta da OMS feito no Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose é bastante preocupante: crianças de até 15 anos com tuberculose frequentemente não são diagnosticadas por duas razões: falta de acesso a serviços de saúde ou falta de preparo dos profissionais para reconhecer sinais e sintomas da doença entre pessoas desse grupo.
A entidade ressaltou que foram feitos progressos no combate à doença – o total de mortes registradas caiu 40% em relação a 1990. Ainda assim, a tuberculose entre crianças configura, segundo a OMS, uma epidemia oculta na maioria dos países.
Ao todo, 200 crianças morrem todos os dias em razão da tuberculose – ainda que o custo para prevenir a doença seja US$ 0,03 por dia e o custo do tratamento para curar a doença seja US$ 0,50 por dia.
A estimativa é que pelo menos 500 mil bebês e crianças sofram com a doença todos os anos, enquanto 70 mil morram. Crianças menores de 3 anos e as que enfrentam desnutrição severa e que têm o sistema imunológico comprometido apresentam maior risco de desenvolver tuberculose.
Cartilha do Ministério
A cartilha que será distribuída pelo Ministério da Saúde ressalta o acolhimento no SUS dos pacientes. “O acolhimento na assistência à saúde diz respeito a uma postura ética do profissional. Acolher significa escutar o usuário e compartilhar suas angústias, saberes e possibilidades. Não existe um profissional específico para fazer o acolhimento!” – ressalta o órgão.
Assim, o MS conclama os profissionais das Unidade de Saúde a ficarem atentos ao controle da infecção na UAPS, UBS, UPA entre outros.
A melhor forma de reduzir a transmissão do Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) é identificar e tratar oportuna e adequadamente as pessoas com tuberculose. Outras medidas simples também podem ajudar a proteger os pacientes, os demais profissionais e os usuários.
O tratamento dura, no mínimo, seis meses e, além do vínculo entre o profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, a adesão ao tratamento é fundamental para não haver abandono e se alcançar a cura. O tratamento diretamente observado (TDO) está recomendado para todas as pessoas com diagnóstico de tuberculose e consiste na observação da tomada de medicamentos. O TDO promove o vínculo entre a pessoa com tuberculose e a equipe de saúde. A cada encontro, o profissional de saúde deve aproveitar a oportunidade para auxiliar o paciente em suas dificuldades e dúvidas, na identificação de reações adversas, estimulá-lo a dar continuidade ao tratamento e trazer os contatos para exames.
Redes de Atenção e Vulnerabilidades
A tuberculose é tratada, prioritariamente, na atenção básica, mas existem situações em que o paciente deve ser encaminhado a outros serviços de saúde (referências secundárias ou terciárias, hospitais).
As populações mais vulneráveis à tuberculose são:
• Pessoas vivendo com HIV/Aids – risco até 30 vezes maior que na população geral.
• Pessoas em situação de rua – risco 67 vezes maior.
• Pessoas privadas de liberdade – risco 25 vezes maior.
• Povos indígenas – risco 4 vezes maior.
Participação Comunitária
O uso de tabaco, álcool e outras drogas também estão relacionados a um maior risco de abandono do tratamento. Essas situações demandam o acompanhamento em serviços especializados, como os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) e os Centros de Apoio Psicossocial para álcool e drogas (CAPS-ad).
Pessoas vivendo com HIV/Aids devem ser encaminhadas aos serviços de atendimento especializado (SAE), em que, a critério médico, receberão tratamento com antirretrovirais.
Para mais informações, consulte o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose (2011), no site Portal da Saúde/Tuberculose.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou, ontem (26/03), a campanha para alertar, mobilizar a população e dar visibilidade nacional sobre o esforço e trabalho contra a doença. A mensagem central da campanha éTuberculose: Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. O material reforça que o tratamento é um direito de todos, garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e não pode ser interrompido.
A ação faz parte das atividades que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. A mensagem central da campanha é “Tuberculose: Tosse por mais de três semanas é um sinal de alerta. Quanto antes você tratar, mais fácil de curar. Procure uma unidade de saúde”.
Lançada durante cerimônia do Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, que é comemorado em 24/03, a campanha tem um apelo explicativo de como se contrai a doença e das formas de prevenção. Os textos reforçam que o tratamento é um direito de todos, garantido pelo SUS e não pode ser interrompido. Associar a campanha ao combate não somente da tuberculose, mas aos determinantes sociais que acarretam na doença, ou seja, hábitos prejudiciais à saúde, alimentação inadequada, entre outros, fazem parte da estratégia desenvolvida.
A data 26 de março como o Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose foi instituída em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch.
OMS alerta para epidemia oculta de tuberculose entre crianças
O alerta da OMS feito no Dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose é bastante preocupante: crianças de até 15 anos com tuberculose frequentemente não são diagnosticadas por duas razões: falta de acesso a serviços de saúde ou falta de preparo dos profissionais para reconhecer sinais e sintomas da doença entre pessoas desse grupo.
A entidade ressaltou que foram feitos progressos no combate à doença – o total de mortes registradas caiu 40% em relação a 1990. Ainda assim, a tuberculose entre crianças configura, segundo a OMS, uma epidemia oculta na maioria dos países.
Ao todo, 200 crianças morrem todos os dias em razão da tuberculose – ainda que o custo para prevenir a doença seja US$ 0,03 por dia e o custo do tratamento para curar a doença seja US$ 0,50 por dia.
A estimativa é que pelo menos 500 mil bebês e crianças sofram com a doença todos os anos, enquanto 70 mil morram. Crianças menores de 3 anos e as que enfrentam desnutrição severa e que têm o sistema imunológico comprometido apresentam maior risco de desenvolver tuberculose.
Cartilha do Ministério
A cartilha que será distribuída pelo Ministério da Saúde ressalta o acolhimento no SUS dos pacientes. “O acolhimento na assistência à saúde diz respeito a uma postura ética do profissional. Acolher significa escutar o usuário e compartilhar suas angústias, saberes e possibilidades. Não existe um profissional específico para fazer o acolhimento!” – ressalta o órgão.
Assim, o MS conclama os profissionais das Unidade de Saúde a ficarem atentos ao controle da infecção na UAPS, UBS, UPA entre outros.
A melhor forma de reduzir a transmissão do Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) é identificar e tratar oportuna e adequadamente as pessoas com tuberculose. Outras medidas simples também podem ajudar a proteger os pacientes, os demais profissionais e os usuários.
O tratamento dura, no mínimo, seis meses e, além do vínculo entre o profissional de saúde e a pessoa com tuberculose, a adesão ao tratamento é fundamental para não haver abandono e se alcançar a cura. O tratamento diretamente observado (TDO) está recomendado para todas as pessoas com diagnóstico de tuberculose e consiste na observação da tomada de medicamentos. O TDO promove o vínculo entre a pessoa com tuberculose e a equipe de saúde. A cada encontro, o profissional de saúde deve aproveitar a oportunidade para auxiliar o paciente em suas dificuldades e dúvidas, na identificação de reações adversas, estimulá-lo a dar continuidade ao tratamento e trazer os contatos para exames.
Redes de Atenção e Vulnerabilidades
A tuberculose é tratada, prioritariamente, na atenção básica, mas existem situações em que o paciente deve ser encaminhado a outros serviços de saúde (referências secundárias ou terciárias, hospitais).
As populações mais vulneráveis à tuberculose são:
• Pessoas vivendo com HIV/Aids – risco até 30 vezes maior que na população geral.
• Pessoas em situação de rua – risco 67 vezes maior.
• Pessoas privadas de liberdade – risco 25 vezes maior.
• Povos indígenas – risco 4 vezes maior.
Participação Comunitária
O uso de tabaco, álcool e outras drogas também estão relacionados a um maior risco de abandono do tratamento. Essas situações demandam o acompanhamento em serviços especializados, como os Centros de Apoio Psicossocial (CAPS) e os Centros de Apoio Psicossocial para álcool e drogas (CAPS-ad).
Pessoas vivendo com HIV/Aids devem ser encaminhadas aos serviços de atendimento especializado (SAE), em que, a critério médico, receberão tratamento com antirretrovirais.
Para mais informações, consulte o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose (2011), no site Portal da Saúde/Tuberculose.
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