O governo federal deve lançar em maio o programa de erradicação da pobreza, promessa de campanha da presidenta Dilma Rousseff que vem sendo tratada como um dos eixos estruturantes das políticas públicas do governo. Nesta terça-feira (12), enquanto a presidenta está em visita à China, ministros envolvidos no desenho do plano se reuniram na Casa Civil.
A reunião serviu para ajustar detalhes do programa já apresentado à presidenta na semana passada pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello. Participaram da discussão desta terça, além de Tereza Campello, o ministro da Educação, Fernando Haddad, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, da Justiça, José Eduardo Cardozo e o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Além das pastas representadas na reunião, o programa envolve ações do Ministério do Planejamento, Fazenda, Saúde, Trabalho e Desenvolvimento Agrário.
O programa deverá ter três frentes: inclusão produtiva, ampliação da rede de serviços sociais do governo e a continuação da ampliação da rede de benefícios. Quando a presidenta pediu o desenho do programa para a ministra Tereza Campello, também deixou claro que o governo precisava redefinir uma linha de pobreza para identificar quem será beneficiado pelo programa.
Existe no governo a preocupação de que o programa não tenha caráter assistencialista. A visão é de que se incluam ações de incentivos a arranjos produtivos, cooperativas, pequenos empreendedores, geração de empregos e qualificação profissional.
Agência Brasil
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