Três filhotes de coruja foram capturados pelo Corpo de Bombeiros na Rua João carilho de Castro no Bairro Nossa Senhora de Fátima nesta quinta-feira(28).
Os filhotes que segundo a moradora já estão na casa por um determinado tempo e esperou para que eles crescerem para solicitar os bombeiros.
Segundo ela já tem 20 dias que a mãe dos animais não vai mais alimentar os filhotes e por isso ligou para os bombeiros que tiveram um pouco de trabalho para retirar os animais.
Foi preciso quebrar dois tijolos para a retirada dos animais, eles foram levados para a Cia e depois encaminhados para a Clínica Bicharada.
Os vizinhos disseram que é comum os pais dos filhotes na região, um morador disse que na casa dele eles já fizeram um ninho.
Ordem: Strigiformes
Família: Tytonidae
Nome popular: Coruja-da-igreja, Suindara
Nome em inglês: Barn owl
Nome científico: Tyto alba
Distribuição geográfica: Todo Brasil, América do Sul até Terra do fogo.
Habitat: Grutas, meio urbano e árvores, áreas cultivadas.
Hábitos alimentares: Pequenos vertebrados (roedores, marsupiais, morcegos, anfíbios, répteis e pequenas aves.
Reprodução: 30 a 40 dias de incubação, 3 a 4 ovos brancos, postos no substrato ou sobre uma camada de pelotas de regurgitação desfiada. Os jovens abandonam o ninho com 9 a 12 semanas de vida.
Período de vida: Em cativeiro podem viver aproximadamente 20 anos.Patos Dpvat
E ainda mais: as corujas possuem um disco facial de penas no rosto, que na suindara é em forma de coração, agindo como uma “antena parabólica” captando sons e direcionando-os para seus ouvidos, que são postos em alturas diferentes de cada lado da cabeça. Assim, mesmo que não consiga enxergar absolutamente nada, uma coruja consegue ouvir exatamente o lugar onde sua presa está escondida. Então pousa sobre ela com suas grandes garras, que se abrem de modo a atingir a maior área possível, para agarrá-la.
Para não ser ouvida enquanto ataca, as corujas tem asas com forma e penas especiais, que emitem o mínimo possível de som quando ela voa.
A suindara habita todo o mundo, exceto regiões muito frias e desérticas, e talvez seja a ave não-marinha de maior distribuição natural no planeta. E em muitos lugares, infelizmente, ainda é alvo de preconceito. Há quem atire pedras e expulse-as quando as vê. Mas quem age assim é, talvez, por que prefira um rato a passear por sua casa ao invés de apreciar esta ave elegante e bela protegendo-a.
Texto de Ricardo Avari
Biólogo da Divisão de Ciências Biológicas
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