O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, anunciou ontem a formação de uma rede nacional para o recolhimento de armas de fogo, que será implementada durante a campanha do desarmamento, que começa no dia 6 de maio e vai até o final do ano. O recolhimento será comandado pelas polícias Civil e Federal e as Forças Armadas. A meta do governo é ter, no mínimo, um posto de recolhimento de armas em cada um dos municípios brasileiros. Igrejas e sedes de organizações não-governamentais poderão se cadastrar junto ao Ministério da Justiça para atuar como posto de recolhimento de armas. Na última campanha do desarmamento, encerrada em dezembro de 2009, apenas os postos policiais podiam receber as armas. Além disso, no ato da devolução da arma de fogo o cidadão tinha de dar informações pessoais, como o número do CPF e de uma conta bancária, para o governo depositar a indenização. Na nova campanha, ao entregar a arma, o cidadão vai receber uma autorização para retirar o valor em uma agência do Banco do Brasil ou em caixas eletrônicos. De acordo com o Ministério da Justiça, os valores de indenização continuarão os mesmos, variando de R$ 100 a R$ 300. Para este ano, o orçamento da pasta para o programa de indenizações é de R$ 10 milhões.
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