LIGUE DE GRAÇA:
Uma força tarefa formada por policiais civis e militares passou a noite em busca de informações sobre o assassinato de Gilmar Estáquio da Silva. O professor de língua portuguesa foi encontrado morto na sala do apartamento onde morava no bairro Caiçaras com mais de 60 perfurações pelo corpo e uma tesoura cravada no alto das costas. Um rapaz de 21 anos é o principal suspeito de ter cometido o crime. Foi um mototaxista quem passou as informações à Polícia Militar. Ele disse que na manhã de domingo (27) por volta de 6h, recebeu um chamado para conduzir um rapaz que apresentava um grande ferimento em uma das mãos. Ele teria recomendado que o cliente acionasse o Samu, mas o rapaz teria dito que não poderia porque o ferimento o comprometia. O rapaz foi identificado como Leandro e é conhecido no meio policial também pelo apelido de Pombinho. Os militares foram até a casa dele no bairro Novo Horizonte, mas foram informados de que ele teria viajado em companhia do pai. Hospitais da região foram investigados, no entanto, o local em que ele foi atendido ainda não foi identificado. No velório do professor, familiares, amigos e alunos estavam revoltados. Gilmar Eustáquio da Silva lecionava na Escola Estadual Guiomar de Melo e na Escola Estadual Major Augusto Porto, no distrito de Areado. Ele era querido pelos alunos pela forma alegre em que ministrava suas aulas. Gilmar foi morto na madrugada de domingo com mais de 60 facadas e tesouradas que atingiram principalmente as costas e a nuca. Um golpe profundo do lado direito do pescoço pode ter sido a causa da morte. O corpo foi encontrado no início da noite dessa segunda-feira (28) pelo sobrinho. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio, que é quando o criminoso mata para roubar. O professor tinha recebido R$ 1.500,00 de um consórcio e o dinheiro não foi encontrado no apartamento. O delegado Bruno Garcia deverá acionar a Justiça em busca de um mandado de prisão para Leandro. O suspeito já possui outras passagens pela polícia. O assassinato do professor Gilmar foi o 20º de 2009 em Patos de Minas, oito a mais do que o registrado pela Polícia Militar em todo o ano de 2008.
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