Conto da aposentadoria - Nesse caso, a vítima não é contribuinte da Previdência Social. O golpista identifica-se como fiscal da Previdência e, demonstrando bom conhecimento de assuntos previdenciários, prontifica-se a conseguir aposentadoria para a vítima, mesmo que sem a contribuição mensal. Esta aceita a proposta e paga várias parcelas em dinheiro pelo serviço. Quando a vítima percebe que tudo não passou de um golpe, o estelionatário some. As denúncias referentes a esse tipo de golpe podem ser feitas pelo Prevfone (0800-780191), de segunda a sábado, das 7 às 19 horas.
Golpe do reajuste atrasado - O golpista identifica-se como funcionário de algum sindicato ou associação e age na saída de bancos ou próximo a entidades de classe. Ele aborda as vítimas dizendo que elas têm direito a receber os reajustes atrasados do benefício previdenciário, oferecendo-se, imediatamente, para agilizar o processo na Previdência Social. Para tal, pede alguns documentos e, para cobrir as despesas, um depósito de 10% do valor ao qual, segundo ele, a vítima terá direito pelos reajustes. Após receber o dinheiro, o estelionatário desaparece.
Golpe do cartão engolido - O golpista, usando um produto aderente, faz com que o cartão magnético do banco utilizado pela vítima fique preso no caixa eletrônico. O estelionatário fica à distância, observando a vítima digitar a senha do cartão. Após várias tentativas, a vítima desiste de usar a máquina e deixa o cartão. O golpista retira o cartão e saca todo o dinheiro disponível na conta corrente.
Golpe do cartão eletrônico - Envolve muita preparação dos golpistas. Em primeiro lugar, eles colocam no caixa eletrônico um dispositivo que prende o cartão magnético do cliente. Logo depois, os estelionatários esperam a vítima. Um deles fica em frente ao caixa eletrônico e coloca um aviso, com o logotipo do banco e o telefone para informações. A vítima, ao ver seu cartão retido, pede informações ao golpista. Esse afirma que o caixa deve estar com defeito, pois foi colocado um aviso do lado de fora da cabine. A vítima decide usar o telefone e é atendida por outro estelionatário, o qual se faz passar por funcionário do telemarketing do banco. A vítima fornece dados como o número da sua conta e a sua senha numérica e é orientada a procurar uma agência bancária para formalizar o extravio do cartão. Com a senha e o cartão em mãos, os golpistas sacam o dinheiro da conta.
Recadastramento bancário - Esse é realizado por telefone. O golpista liga para a vítima e diz ser representante do banco no qual ela possui conta. Na conversa, o estelionatário induz o correntista a fazer seu recadastramento bancário, digitando os números da sua agência, da sua conta e da sua senha. Com equipamentos capazes de identificar os sinais sonoros dos números digitados, os golpistas conseguem ter acesso a essas informações e sacar o dinheiro da vítima.
Homem da pizza - É um dos mais freqüentes em condomínios. Um integrante da quadrilha se faz passar por entregador de pizza, flores ou carteiro. O Porteiro é rendido quando se aproxima para receber a encomenda. O falso entregador chama comparsas. Eles esperam os moradores passarem pela portaria para levá-los até seus apartamentos, para então rouba-los.
Corretor de imóveis - Este golpe geralmente é aplicado quando a quadrilha já obteve informações sobre o condomínio que pretende assaltar. Um dos integrantes se faz passar por corretor e pede ao porteiro a chave de um apartamento que esteja à venda, dando, inclusive, detalhes da imobiliária e do imóvel. Uma vez dentro do condomínio chama o resto do bando e rende os moradores.
Falsa doméstica - Falsas empregadas pedem baixos salários e dão a impressão de terem vários atrativos adicionais. Não costumam fornecer referências. As que integram quadrilhas esperam a primeira viagem da família para entregar a chave ao bando.
Batida na garagem - Tarde da noite o porteiro comunica-se com um determinado apartamento e diz que um vizinho bateu na traseira do seu carro durante uma manobra. Diz que ele quer acertar logo os detalhes do conserto. Ao descer, o morador chamado é rendido e levado de volta para o seu apartamento para ser roubado.
Estranha inundação - Começa a entrar água por baixo da porta do seu apartamento. Ao espiar pelo olho mágico, á única coisa que você vê é a funcionária da limpeza do prédio lavando o hall de seu andar. Ao abrir a porta, um dos integrantes da quadrilha aparece de surpresa.
Boa aparência - Com carros vistosos e caros, as quadrilhas imitam o padrão de vida dos moradores dos condomínios. Entram tranquilamente pela portaria ou garagem, burlando porteiros, que, inibidos com a aparência dos invasores, não pedem identificação.
Conto da pechincha - O malandro oferece à vítima, na rua, um equipamento eletrônico pela metade do preço. Pega o dinheiro e foge. Deixa a pessoa esperando ou entrega uma caixa com tijolos.
Falso mecânico - O primeiro passo dos vigaristas é criar um problema no carro da vítima. Alguns colocam um saco de estopa no escapamento do veículo. Um deles se aproxima e avisa que há um problema. Surge um mecânico, na realidade o parceiro do estelionatário, que finge resolver o problema e cobra um alto preço pelo "serviço".
Boa-noite, Cinderela - Costuma acontecer em bares e discotecas. O malandro seduz a vítima e vai até sua casa ou a um motel. Oferece um drinque com sonífero. Quando ela dorme, rouba o que estiver ao alcance.
Golpe do telefone - O golpista liga para a vítima dizendo ser funcionário do banco. Como ele já possui algumas informações sobre a pessoa, tais como número da agência e data de aniversário, fica fácil convencê-la a digitar no telefone a senha do cartão magnético. Em seguida, usa essas informações para sacar seu dinheiro da conta.
Golpe da sujeira - O estelionatário suja o ombro do paletó de um executivo sem que ele perceba. Um comparsa aborda a vítima, oferecendo-se para tirar a mancha. Na primeira oportunidade, rouba a carteira ou a pasta.
Falso vendedor de passagens - Vestido como os funcionários das empresas rodoviárias, o golpista oferece passagens falsas com desconto, principalmente em feriados, quando elas se esgotam rapidamente.
Consórcio sorteado - Os estelionatários anunciam nos jornais a venda de consórcios sorteados. Pedem documentos pessoais e cobram taxa antecipada. O veículo jamais é entregue.
Falso bilhete premiado - Um dos mais antigos. O vigarista se faz passar por desinformado, que não sabe como trocar o prêmio de loteria. Vende o bilhete geralmente a mulheres idosas.
Conto da aliança - A vítima encontra uma aliança no chão. O vigarista se aproxima e conta que achou a outra do par, oferecendo-a por um preço vantajoso. Na realidade são bijuterias baratas.
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